ASSEMBLEIA RIOTRILHOS – 19/09 – 14H
A campanha Salarial não acabou
Estamos somando 14 anos na Riotrilhos sem que os consecutivos governantes, se dignado a respeitar e fazer celebrar sequer um Acordo Coletivo conosco. Dizem eles não haver dinheiro para tal, a Empresa não dispõe de verbas próprias.
Nos últimos anos cortaram de nós tudo que podiam e não podiam também, não arrancaram a nossa dignidade moral, porque isso não vendemos para eles. Ao mesmo tempo, esses mesmos governantes abusaram de se lambuzar nas práticas de corrupção, com dinheiro público que escoaram dos cofres dessa mesma Riotrilhos.
AUDIÊNCIA DE DISSÍDIO
Nesta quinta feira dia 20/9/18, às 15h35min, 9º andar, sala 05, será realizada Audiência de Dissídio Trabalhista, sobre o nosso A/C de 2018. Esperamos que a direção da Empresa, se digne em reconhecer a contribuição dada pelos metroviários do RJ e assim respeitem nosso direito histórico.
ASSEMBLEIA DIA 19
14h no auditório
ENTRE NÍVEIS Proc. Nº 1050700-02.1993.5.01.0051
Em audiência, dia 12 de setembro de 2018, a Concessão Metroviária do Rio de Janeiro S.A. apresentou a proposta de pagar o valor de R$5.558.206,52 em três lotes. Sendo o primeiro lote no valor de R$447.501,84, a ser depositado em até 15 dias úteis após a homologação para pagamento aos trabalhadores que receberão de R$8,60 até R$ 2.000,00.
Primeiro lote: Valor R$447.501,84 – depósito até 15 dias úteis após homologação do acordo – para os que receberão de R$8,60 até R$2.000,00;
Segundo lote: Valor R$2.060.886,64 – depósito até 30 dias após quitação do primeiro lote – para os que receberão de R$2.011,24 até R$8.710,18;
Terceiro lote: Valor R$3.049.818,04 – depósito até 30 dias após quitação do segundo lote – para os que receberão de R$8.710,18 até R$75.229,77.
- Análise e votação acerca da proposta apresentada pela empresa sucessora, Concessão Metroviária do Rio de Janeiro S.A. para pagamento e finalização do citado processo;
- Autorização ao Sindicato para celebração de eventual acordo caso haja aprovação da proposta;
- Eleição dos Diretores de Base, suprindo vacância;
- Assuntos Gerais.
Item 3 – Segundo o Estatuto do Simerj, a direção deve indicar os nomes para suprir a vacância, e decidimos levá-los à AGE para que sejam referendados.
Os trabalhadores é que pagam pela crise
O setor de transporte público continua sofrendo com os ataques dos governos federal, estaduais e municipal. O governo Temer e seus aliados políticos, com a desculpa da crise, insistem em impor o plano de austeridade, ditado pelos banqueiros internacionais e os patrões, que aproveitam esse momento para aumentar seus lucros.
Os cortes nos orçamentos dos estados, desdobramentos da EC 95 – Emenda Constitucional que prevê 20 anos sem aumento nas despesas, para garantir o pagamento da dívida pública – atingem todas as áreas de serviço que atendem aos trabalhadores: transporte, saúde, educação, segurança, etc. Combinado com um sistema viciado na corrupção, perdem a população usuária e os trabalhadores (as) do setor.
Salários baixos, arrocho salarial (em nosso caso da Riotrilhos, já acumulamos perdas de mais de 100%), empobrecimento dos servidores públicos, alto custo de vida, tarifas altas, falta de concurso público e mais privatização fazem parte da receita para “sair da crise”. Como sempre a Classe Trabalhadora é quem paga pela crise, que os governos dos ricos criaram para jogar sobre nossos ombros.
MPE pede a suspensão dos contratos de concessão
Passados 20 anos do regime de Concessão dos sistemas de Transportes Públicos do Rio de Janeiro, procuradores do Ministério Público Especial pediram a cassação da concessão das linhas 1, 2 e 4 do Metrôrio, Barra. Alegam que sobram motivos para a anulação, pois há uma “montanha de absurdos”, tais como monopólio das concessões em um só grupo empresarial; superfaturamento das Obras da Linha 4, R$ 2,3 bilhões, aumento do aporte público; dificuldade de calcular o valor justo da tarifa com base no lucro da concessionária, porque os documentos que baseiam este cálculo sumiram, segundo os procuradores.
Essa farra do boi, ao longo desses anos, custou muito caro a nós Metroviários e para População usuária dos respectivos sistemas, Metrô, Trem, Barcas e Bonde. Diante de tantos absurdos cometidos pelos seguidos governos, conforme constata o MP, e nós da direção do sindicato referendamos tais constatações, queremos ir além. Mas não achamos que devamos ir além no debate sobre as Concessões e sim para a reversão das mesmas. Lutar pela reestatização dos sistemas de transporte de massas do Estado do Rio Janeiro é questão fundamental desde há muito tempo.
Reestatização já!
O Fórum de Trabalhadores e Trabalhadoras do setor de Transportes do RJ está organizando um debate acerca da questão da mobilidade urbana, as condições de trabalho dos setores, com os Candidatos à Presidência da República e candidatos ao Governo do estado, no intuito de apresentarmos o nosso Projeto Político e cultural, nas eleições desse ano. Em breve, divulgaremos data e local.
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facebook: Simerj Sindicato dos Metroviários do Estado do Rio de Janeiro.